Agente Urgente entrevistou a Coordenadora de Turismo do Sebrae Paraná, Patrícia Albanez. Ela falou primeiro da maneira como o Sebrae enfrentou estes tempos de pandemia desde o último mês de março.
O Sebrae reestruturou muito rapidamente seu atendimento em função da pandemia. Prontamente nosso time de consultores passou a atender à distância e junto com os pares do setor de turismo começamos a entender os caminhos e as saídas para as pequenas empresas da cadeia do turismo frente ao impacto que a pandemia do corona vírus provocou. Com isso, identificamos 4 pilares de ações para às quais direcionamos nossos esforços e disponibilizamos atendimento gratuito para todas as empresas do turismo:
1- Conduta Segura na Prevenção à Covid-19 – O pilar que desestruturou a atividade turístico foi a impossibilidade das pessoas circularem em função do risco de contaminação. Como a essência do turismo é o deslocamento de pessoas, rapidamente nos debruçamos sobre o aspecto da segurança e desenhamos com entidades do setor, com a Paraná Turismo e com a Secretaria Estadual de Saúde os manuais de conduta segura para as atividades turísticas. Esses manuais foram disseminados em lives, em e-books, em atendimento de consultorias e atualmente também temos um conjunto de cursos que podem ser feitos à distância a partir da Comunidade de Negócios em Turismo – https://comunidadesebrae.com.br/negocios-em-turismo
2- Gestão e finanças: As pequenas empresas do setor de turismo tiveram um grande impacto na queda de demanda. Nesse ponto, o Sebrae passou a orientar fortemente às empresas nos aspectos de organização de fluxo de caixa, negociação, gestão, revisão do modelo de negócios e acesso à crédito e fundos de aval, dentre outros temas.
3- Presença Digital – A pandemia antecipou tendências, dentre elas a digitalização dos negócios. Nesse sentido, o Sebrae estruturou serviços para orientar as pequenas empresas do setor de turismo no caminho de digitalização de seus negócios, bem como no processo de fortalecer sua presença e reputação on line.
4- Consumo Regional – Houve uma mudança muito significativa no consumo do turismo que voltou a atenção aos produtos locais e regionais. Os pontos mais impactantes foram a impossibilidade de fluxo das pessoas para locais distantes, diminuição de oferta de voos, fechamento de fronteiras, maior consumo do rodoviário com seu próprio veículo e de produtos de bem estar e natureza. Com isso, as empresas precisaram também rever seus produtos e serviços, para atender às novas necessidades dos consumidores, adequando o portfólio de produtos e também voltando seus olhos para os pares locais e regionais. Nesse sentido, o Sebrae promoveu lives e criou o movimento Casa Viva, para a valorização do produto regional e a elevação da experiência do turista.
Patrícia Albanez deu detalhes também da Feira do Empreendedor, realizada no final de novembro, organizada de maneira digital e repleta de êxito e novidades.
“A Feira do Empreendedor foi estruturada totalmente digital. Veio também nesse momento atender aos anseios e lacunas que a pandemia provocou nas pequenas empresas, sobretudo com relação à aceleração de tendências com o aumento do consumo nas plataformas on line, a necessidade de adequação à conduta segura, o uso da tecnologia e o processo de mudança ágil das empresas”, explicou.
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